Trabalhar não mata e não envergonha

O Globo Repórter desta sexta-feira dia 23, mostrou pessoas “comuns” com grande espírito empreendedor, executando serviços simples, mas essenciais.

Eles ganham seu sustento por meio de valores também simples, como o trabalho, perseverança, paciência, economia, honestidade, confiança e zelo pelo trabalho executado.

E o que mais me chamou a atenção é que todos têm em comum, uma meta, um objetivo a ser alcançado. Por essa razão, conseguiram os bens materiais para suas casas, estudo para os filhos e para si mesmos, como no caso da costureira.

Outra  característica é a qualidade dos serviços prestados. O foco é atender bem os clientes.

O  caso da diarista,que dispensa serviços, ilustra bem essa característica positiva e que a diferencia de muitos outros “profissionais” que estão mais preocupados em
extorquir seus clientes com preços abusivos e má prestação de serviços.

Todas as pessoas da reportagem demonstraram que conquistaram seus objetivos trabalhando dia a dia. Outra diferença daqueles que abrem um novo negócio e já querem ter um carro do ano no dia seguinte.

Também nenhum  deles tem vergonha do que são e do que fazem. Não têm preconceito de trabalho. Trocaram sem problema algum de profissão ou emprego para prover o sustento.

Outro ponto interessante é o lazer planejado.
Uma das diaristas sempre viaja ao final do ano.

Marceneiro

Ela separa uma parte dos seus rendimentos, de modo disciplinado, para ter boas férias com a família ao final de cada ano. Isso significa que durante as férias ela não vai trabalhar. Portanto, deve ter o suficiente para suas férias e um reserva para quando voltar ao trabalho e começar a receber novamente.

Estas são as características de pessoas auto-suficientes e prósperas. Vivem bem, na simplicidade e vão conquistando passo a passo seus objetivos.

Essas são as qualidades que deveriam ter os ociosos que preferem ser sustentados pela assistência social ao invés de praticar a mais salutar e antiga atividade que gera riquezas:O TRABALHO.

Leia este artigo:

De faxineiro a professor universitário

(Rachel Sciré - Quarta-feira, 9 de novembro de 2011)