Acabou o Carnaval?


O da folia na avenida e nos salões sim, mas está preparado para desfilar na avenida da economia nos próximos dez meses?


Então voltemos à realidade:
Falemos da crise hídrica.
Muito se tem falado e escrito sobre a crise hídrica no Brasil e também no mundo.







É provável que as coisas normalizem em curto prazo.

Mas é aí que o perigo reside.

Quando tudo voltar ao “normal”, a folia recomeça: abre alas com o desperdício, vem o carro do descaso e termina com o carro dos baldes e caminhões pipas.

Esse "normal" é que se deve ser repensado.

Hábitos cotidianos como tomar cervejas e bebidas alcoólicas; tomar refrigerantes e água engarrafada (as minerais), comer salgadinhos e outras guloseimas parecem não fazer mal algum para a sociedade.


Ainda que as estimativas de longa seca seja um mito para alguns, o fato é que, a água potável não pode ser usada inadequadamente.


Os “alimentos” aqui citados não são essenciais à vida. Isso é bem claro e de senso comum, mesmo que seja hábito consumi-los.

Todos sabem que não se vive saudável a base de salgadinhos e refrigerantes, ou de bebidas alcoólicas. Junk foods não são alimentos, são exatamente o que são, junk foods.

Antes que se cheque a um extremo, faz-se necessário que as nações revejam suas prioridades industriais a fim de que não haja mortes em massa por falta de alimentos, remédios e, é claro, a água potável para ingestão e higiene.

Isso mesmo, direcionar tais indústrias para produção de insumos agrícolas, visando aumentar a produção de alimentos naturais, em seus territórios. Fomentar e melhora a logística para escoar a produção, primeiro em seu território, depois, para exportar o excedente.

Não há como negar que a indústria alimentar nada tem de saudável atualmente.
Mas e o Kiko? O Kiko tenho com isso? O que você tem com isso?
Pense um pouco, o que é mais importante:



Água par produzir salgadinho tipo “isopor com sal” ou água para produzir pães?

Água para produzir whisky ou água para produzir medicamentos, como penicilina por exemplo.
Água para produzir refrigerantes e sucos artificiais ou água para irrigar pomares e culturas de frutas naturais em abundância?
São estas premissas que estarão em cheque, (ou já estão) quando houver tão grande escassez de água. Isso sem mencionar as implicações das lutas por comida por conta da falta de abastecimento.

Em resumo, o que teremos que escolher é entre a vida ou a morte.

Vida, por meio da produção de alimentos saudáveis ou a morte, por falta de água por que “nunca vou deixar de comer salgadinhos ou de beber minha cerveja”!

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