Sobre o Limite de Nossas Rendas - 01


Olá amigos leitores,

Devem ter percebido que o foco de minhas postagens é sobre ter o suficiente.

Insisto sempre no tema por que creio que é nisso que reside o equilíbrio das forças econômicas mundial. 

Todas as teses, teorias, artigos, estudos, pesquisas, modelos matemáticos e outros tantos pensamentos e modelos econômicos são ferramentas de estudos para entender um momento econômico vigente.

Funcionam também como modelos econômicos a ser implantados baseados em prognósticos e visão de tendências. No entanto, em minha opinião,
funcionam como remédios paliativos para apenas amenizar a dor de uma doença do sistema econômico que fabricaram.

Assim, seguimos comentando, analisando, calculando, prevendo sobre os sintomas da doença e não em como curá-la. 

Tal como há evolução na eficácia dos medicamentos em ralação às variadas doenças, um modelo/teoria/tese/econômica pode não ser eficaz para arrumar caos econômico vigente.
Mas há modelos, tal como medicamentos clássicos, que podem ser úteis para compor uma alternativa para obter o equilíbrio. Mas ainda sim são modelos para aliviar e não para curar.

Estava ponderando sobre isso, sobre a eterna corrida do ouro e as mesmas coisas acontecendo e sendo mostradas na televisão, como um anestésico para as dores do bolso e da alma. E há mais um BBB no ar.

Todos querem R$ 1.000.000,00. E por que todos querem?

Por que o foco está na materialidade que isso significa. O foco é o poder, ou a sensação de poder que tal milhão poderá dar a quem o consegue.
Ora, não a nada de mal em se ter tal quantia. O grande equívoco está no foco, na obsessão da busca e na forma de usufruto da conquista, seja por premio, herança ou trabalho.


Por conta do modus operandi da economia mundial, a partir do pensamento ocidental é que todos precisam ser milionários para podermos tudo o que desejar a partir dessa soma.

Criou-se a idéia que só se é possível ter conforto, prazer, felicidade, paz e liberdade real, se e somente se, conseguirmos o tal milhão. É como se não houvesse outro meio. Só há esse caminho

Dessa maneira, os assalariados em geral e qualquer outro “pobre mortal” que não o tenha, jamais conseguira um conforto ou atender suas necessidades.

Por isso todos acorrem aos inúmeros realities show, acorrem às loterias, teles senas e outros títulos afins. 

“Não, não há outra maneira” - é o que pregam!

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